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Comunicado do BC com decisão do Copom será divulgado apenas pela internet

Segunda parte da reunião, que ocorre nesta quarta-feira terá início às 14h30, o que deve fazer com que a definição da Selic também seja anunciada logo após as 18h, mais cedo do que o habitual

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Por Célia Froufe (Broadcast)
Atualização:

BRASÍLIA - O Banco Central informou que a nota à imprensa com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) passará a ser divulgada "exclusivamente" pelo site do BC, "imediatamente após o término da reunião, a partir das 18 horas". 

A segunda parte da reunião, que ocorre nesta quarta-feira, 20, terá início às 14h30, o que deve fazer com que a definição da Selic também seja anunciada logo após as 18h, mais cedo do que o habitual.

Ilan Goldfajn com os diretores no BC (em sentido horário)Reinaldo Le Grazie, Sidney Marques, Otávio Damaso, Anthero Meirelles, Luiz Edson Feltrin, Isaac Menezes Ferreira, Tiago Berriel e Carlos Viana Foto: André Dusek/Estadão

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Além disso, informou o BC, o comunicado e a ata da reunião terão formatos distintos daqueles publicados até a última reunião. 

A possibilidade dessas mudanças já tinha sido comentada pelo Broadcast, notícias em tempo real do Grupo Estado, na semana passada. O novo presidente do BC, Ilan Goldfajn, tem sinalizado a intenção de adotar uma maior clareza nos comunicados e deve aproveitar sua segunda passagem pelo BC para adequar a comunicação brasileira à modernização que já foi feita nos países que adotam o regime de meta de inflação.

lan Goldfajn assumiu o cargo em 13 de junho passado. Esta primeira reunião liderada pelo ex-executivo do Itaú também traz nova composição, com a chegada de três diretores de fora da autarquia (Reinaldo Le Grazie, política monetária; Carlos Viana, política econômica e Tiago Berriel, assuntos internacionais), além de o procurador-geral da instituição, Isaac Menezes Ferreira, ter se tornado diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC.  Juros. Sobre o rumo dos juros, o mercado aposta em peso na estabilidade por causa da indefinição da economia internacional, da inflação corrente ainda elevada, das expectativas em nível alto, apesar de já terem começado a recuar, e dos sinais contrários sobre a recuperação econômica doméstica. 

Em sua sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, em de junho, Goldfajn afirmou que o juro começará a cair "quando tivermos condições para isso". Na ocasião, disse que sua gestão terá como foco ações de longo prazo. "Em horizonte não muito distante pretendemos atingir o centro da meta", afirmou. O objetivo do BC é levar o IPCA a 4,5%.

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