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Correção: Campelo da FGV vê desapontamento com expansão

Por Antonio Pita
Atualização:

A nota divulgada anteriormente continha uma incorreção. O segmento de bens duráveis, e não o de intermediários, puxou o índice para baixo. Segue o texto corrigido.A queda no Índice de Confiança da Indústria (ICI), apurada na prévia da Sondagem da Indústria, foi influenciada pelos setores de Bens Duráveis e de Bens de Capital, segundo o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloísio Campelo. A pesquisa divulgada na manhã desta quarta-feira, 31, revelou que em agosto o ICI caiu 0,7% sobre julho. Ficou com 98,9 pontos, abaixo da média histórica de 103,8 pontos. "Os setores que influenciaram para baixo, de bens duráveis e de capital, são os que refletem o consumo e o investimento. Ambos são voláteis e sujeitos a influências de incertezas, como a taxa de juros", afirmou o economista. Segundo Campelo, o segmento de Bens Intermediários indica estabilidade e o de bens não duráveis apresentou pequena alta. Para o economista, os resultados indicam também que a indústria não recuperou as perdas dos últimos meses em que houve manifestações populares em diversas cidades do País. Campello afirma que o Brasil vinha com um "estoque alto" de confiança, em função dos resultados em 2010, que vem se diluindo "além da real situação da indústria". "A perda de confiança vai além da questão puramente econômica. Há uma sensação de desapontamento com o crescimento da economia. Como o País saiu bem da crise, isso gerou uma confiança acima do que o resultado da economia demonstrava", avalia.

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