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Crise dos EUA não deve ser 'dramatizada', pede Alemanha

Europa não pode produzir efeito dominó nem possibilitar 'fechamento em cadeia' de bancos

Por Efe
Atualização:

O ministro das Finanças alemão, Peer Steinbrück, pediu nesta terça-feira, 16, que os mercados financeiros internacionais "não entrem em pânico nem dramatizem" a situação da economia mundial por causa da crise bancária nos Estados Unidos.   Veja também: BCE injeta mais 70 bilhões de euros no mercado Bolsas européias registram queda na abertura do pregão Bolsas asiáticas fecham em queda após concordata do Lehman BCs do Japão e da Austrália fazem injeção de recursos Agências cortam rating da AIG, que fica mais perto do colapso Celso Ming explica a deterioração das bolsas nesta segunda  Hora de apertar o cinto. Veja o que fazer diante da crise Entenda a quebra do banco Lehman Brothers A festa do crédito e a economia mundial  Entenda a crise nos EUA    Apesar de se tratar da maior crise financeira internacional em décadas, Steinbrück afirmou que a Europa não pode produzir o temido efeito dominó nem possibilitar um "fechamento em cadeia" de instituições bancárias.   Pouco antes do começo da primeira leitura dos orçamentos alemães para 2009 no Bundestag, Steinbrück reconheceu, no entanto, que a esperada diminuição do crescimento econômico não permitirá a redução de impostos.   Em entrevista à emissora pública de rádio RBB, o ministro alemão se mostrou disposto a reduzir as contribuições ao seguro desemprego dos 3,3% atuais para um máximo de 3%.   "Um corte maior seria irresponsabilidade", disse o ministro, já que poderia dar lugar à necessidade de injetar de novo bilhões de euros na Agência Federal de Emprego.   O político social-democrata lembrou ainda que, diante da crise financeira mundial, o Fed (Federal Reserve, o banco central americano), o Banco Central Europeu e os bancos privados internacionais trabalham estreitamente para assegurar a liquidez dos mercados.

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