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De olho em alta de exportações de filial brasileira, Volkswagen lança sedã Virtus

Modelo é uma das principais apostas da alemã para tornar veículos produzidos no País competitivos em regiões além da América do Sul

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  Foto: Renato Frasnelli | Renato Frasnelli

A Volkswagen começa a vender em fevereiro o sedã Virtus, produzido na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O modelo é feito em uma plataforma mundial, mas com design desenvolvido no País. Com ele, com o Polo, lançado em setembro, e novos modelos que serão produzidos localmente até 2020, a montadora pretende recuperar a liderança em vendas no País e também voltar a exportar para mercados de fora da América do Sul.

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As negociações estão avançadas com países da África e Oriente Médio, informa o presidente da empresa na América do Sul e Brasil, Pablo Di Si. No ano passado, a Volkswagen aumentou suas vendas externas em 52%, para 163,3 mil unidades, enquanto as exportações totais do setor cresceram, em média, 46,5%. Di Si espera nova alta para este ano é de nova alta.

Hoje, a marca exporta para 32 países da região e seu maior cliente é a Argentina. “Vamos exportar ao mundo, principalmente para países em desenvolvimento”, afirma Di Si. Segundo ele, o carro nacional hoje tem tecnologia e está mais competitivo. Recentemente a montadora também passou a exportar motores para a Alemanha.

No mercado interno, a aposta no Virtus também é alta. O modelo vai custar de R$ 60 mil a R$ 80 mil, e disputará mercado com modelos como Chevrolet Cobalt e Fiat Chronos. O segmento de sedãs como um todo (pequenos, médios e grandes) vendem cerca de 500 mil unidades por ano.

O Polo, que custa entre R$ 50 mil e R$ 70 mil, foi o terceiro modelo mais vendido nos primeiros 20 dias deste mês. A versão mais cara está com fila de espera de três meses – isso ocorre, em parte, em virtude da falta de painéis eletrônicos importados da Polônia. Ele também é produzido na Alemanha, com design diferenciado do modelo brasileiro, e na Índia e África do Sul na versão antiga, que também foi produzida no Brasil até alguns anos atrás.

Novos produtos. Di Si informa que a Volkswagen vai lançar 20 novos veículos até 2020, dos quais 13 serão produzidos no Brasil, dois na Argentina e cinco serão importados. O próximo carro nacional será o utilitário-esportivo de médio porte T-Cross, que será fabricado na unidade de São José dos Pinhais (PR) a partir do fim deste ano.

As vendas de SUVs representam atualmente 20% do mercado total, participação que, na opinião de Di Si, deverá chegar a 25% ou 30% nos próximos anos.

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Com esse veículo, a Volkswagen finalmente passa a disputar o segmento que mais cresce em vendas atualmente, o dos chamados SUVs. “De fato, demoramos muito a entrar nesse segmento, mas, por outro lado, vamos chegar com 20 SUVs globais nos próximos três anos, sendo cinco no Brasil”, diz o executivo argentino que assumiu a presidência da montadora em outubro.

Além do T-Cross e de um SUV que será produzido na Argentina, também chegará ao País neste primeiro semestre o Novo Tiguan, que será importado do México.

Com os lançamentos previstos para os próximos três anos, que estão incluídos no plano de investimento de R$ 7 bilhões entre 2016 e 2020, a Volkswagen terá produtos em 92% dos segmentos à venda no País, participação que hoje é de 70%. “Só ficaremos de fora do segmento de alto luxo, no de carros mais baratos (como o Renault Kwid) e algum segmento de sedãs médios”, afirma Di Si.

Ele diz ainda que os 13 novos produtos não incluem os chamados “facelifts” (pequenas alterações) em modelo atuais. Serão todos carros inéditos, incluindo novas gerações, informa. Uma delas, não confirmada por Di Si, será a do novo Gol.

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É com essa gama renovada que a montadora espera subir este ano do terceiro para o segundo lugar em vendas (posto hoje da Fiat) e, nos próximos recuperar a liderança perdida há cerca de 15 anos.

Tecnologia. Entre as novidades do Virtus estão sistema inéditos de conectividade e digitalização. Segundo a montadora, é o primeiro automóvel do Brasil a trazer recursos como o “manual cognitivo” – que usa IBM Watson para responder aos motoristas questões sobre o veículo, incluindo informações contidas no manual do carro.

Essa solução, informa a montadora, permite que questões sobre o carro possam ser respondidas por esse assistente inteligente, de forma simples e rápida. Por exemplo, como utilizar o sistema de mídia e fazer o espelhamento do smartphone, ou como instalar corretamente a cadeirinha para transporte de crianças.

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A Volkswagen começa a vender em fevereiro o sedã Virtus, produzido na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O modelo é feito em uma plataforma mundial, mas com design desenvolvido no País. Com ele, com o Polo, lançado em setembro, e novos modelos que serão produzidos localmente até 2020, a montadora pretende recuperar a liderança em vendas no País e também voltar a exportar para mercados de fora da América do Sul. As negociações estão avançadas com países da África e Oriente Médio, informa o presidente da empresa na América do Sul e Brasil, Pablo Di Si. No ano passado, a Volkswagen aumentou suas vendas externas em 52%, para 163,3 mil unidades, enquanto as exportações totais do setor cresceram, em média, 46,5%. Di Si espera nova alta para este ano é de nova alta. Hoje, a marca exporta para 32 países da região e seu maior cliente é a Argentina. “Vamos exportar ao mundo, principalmente para países em desenvolvimento”, afirma Di Si. Segundo ele, o carro nacional hoje tem tecnologia e está mais competitivo. Recentemente a montadora também passou a exportar motores para a Alemanha. No mercado interno, a aposta no Virtus também é alta. O modelo vai custar de R$ 60 mil a R$ 80 mil, e disputará mercado com modelos como Chevrolet Cobalt e Fiat Cromo. O segmento de sedãs como um todo (pequenos, médios e grandes) vendem cerca de 500 mil unidades por ano. O Polo, que custa entre R$ 50 mil e R$ 70 mil, foi o terceiro modelo mais vendido nos primeiros 20 dias deste mês. A versão mais cara está com fila de espera de três meses – isso ocorre, em parte, em virtude da falta de painéis eletrônicos importados da Polônia. Ele também é produzido na Alemanha, com design diferenciado do modelo brasileiro, e na Índia e África do Sul na versão antiga, que também foi produzida no Brasil até alguns anos atrás. Novos produtos. Di Si informa que a Volkswagen vai lançar 20 novos veículos até 2020, dos quais 13 serão produzidos no Brasil, dois na Argentina e cinco serão importados. O próximo carro nacional será o utilitário-esportivo de médio porte T-Cross, que será fabricado na unidade de São José dos Pinhais (PR) a partir do fim deste ano. As vendas de SUVs representam atualmente 20% do mercado total, participação que, na opinião de Di Si, deverá chegar a 25% ou 30% nos próximos anos. Com esse veículo, a Volkswagen finalmente passa a disputar o segmento que mais cresce em vendas atualmente, o dos chamados SUVs. “De fato, demoramos muito a entrar nesse segmento, mas, por outro lado, vamos chegar com 20 SUVs globais nos próximos três anos, sendo cinco no Brasil”, diz o executivo argentino que assumiu a presidência da montadora em outubro. Além do T-Cross e de um SUV que será produzido na Argentina, também chegará ao País neste primeiro semestre o Novo Tiguan, que será importado do México. Com os lançamentos previstos para os próximos três anos, que estão incluídos no plano de investimento de R$ 7 bilhões entre 2016 e 2020, a Volkswagen terá produtos em 92% dos segmentos à venda no País, participação que hoje é de 70%. “Só ficaremos de fora do segmento de alto luxo, no de carros mais baratos (como o Renault Kwid) e algum segmento de sedãs médios”, afirma Di Si. Ele diz ainda que os 13 novos produtos não incluem os chamados “facelifts” (pequenas alterações) em modelo atuais. Serão todos carros inéditos, incluindo novas gerações, informa. Uma delas, não confirmada por Di Si, será a do novo Gol. É com essa gama renovada que a montadora espera subir este ano do terceiro para o segundo lugar em vendas (posto hoje da Fiat) e, nos próximos recuperar a liderança perdida há cerca de 15 anos. Tecnologia. Entre as novidades do Virtus estão sistema inéditos de conectividade e digitalização. Segundo a montadora, é o primeiro automóvel do Brasil a trazer recursos como o “manual cognitivo” – que usa IBM Watson para responder aos motoristas questões sobre o veículo, incluindo informações contidas no manual do carro. Essa solução, informa a montadora, permite que questões sobre o carro possam ser respondidas por esse assistente inteligente, de forma simples e rápida. Por exemplo, como utilizar o sistema de mídia e fazer o espelhamento do smartphone, ou como instalar corretamente a cadeirinha para transporte de crianças.  

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