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Desemprego fica estável em abril, mas rendimento fica menor

Por Agencia Estado
Atualização:

A taxa de desemprego em abril foi de 10,8%, igual a de março e com queda de 2,3 pontos percentuais em relação a abril de 2004 (13,1%). O número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 6,4% em relação a abril do ano passado, mas apresentou estabilidade na comparação com março deste ano. No grupo de indústria extrativa e de transformação, produção e distribuição de eletricidade gás e água, houve uma redução de cerca de 100 mil postos de trabalho em um mês. Em São Paulo, essa queda foi de 97 mil postos de trabalho nesse setor. Já o de serviços domésticos, em um ano, teve um aumento do número de trabalhadores em 10,4%. O número de pessoas desocupadas em abril foi de 2,4 milhões, estável em relação a março do ano, mas menor em 17% que em abril de 2004. A pesquisa do IBGE é feita nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Recife. Queda no rendimento A situação no mercado de trabalho "é preocupante", disse o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo. Ele também observou que o rendimento médio real caiu 1,8% de março para abril. Segundo o coordenador da pesquisa, a queda de rendimento é explicada em parte pela inflação e em parte pela mudança do mercado de trabalho com perda de empregos formais na indústria e crescimento dos postos de trabalho no setor de serviços domésticos, que têm remuneração abaixo da média. De acordo com ele, "não dá para dizer que a informalidade cresceu, mas em uma primeira leitura, pode se estar dando início a esse processo, porque quando há queda do emprego formal, há um contingente que tende a ir para a informalidade". Desemprego na Grande São Paulo Ontem, a Fundação Seade divulgou, em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa de desemprego na Grande São Paulo, que ficou em 17,5% da População Economicamente Ativa em abril perante as taxas de 17,3% de março e de 20,7% de abril de 2004. Foi o terceiro mês consecutivo em que as instituições captaram o crescimento do desemprego na Grande São Paulo.

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