O segundo governo de Dilma Rousseff completa 100 dias nesta sexta-feira, 10, em meio à queda de popularidade e a uma série de desafios econômicos e políticos.
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Com a inflação em alta, baixo crescimento e as contas públicas desequilibradas, o governo precisou recorrer a um "freio de arrumação" na economia e reverter as medidas tomadas desde 2008 para conter os efeitos da crise.
É o chamado ajuste fiscal, que domina o noticiário desde que Joaquim Levy assumiu o Ministério da Fazenda com a missão de cortar gastos e elevar impostos. Tudo isso para evitar que o Brasil perca o grau de investimento, que é uma espécie de "selo" de bom pagador concedido pelas agências de classificação de risco.
Depois de arrumar a casa, a promessa é de que o País volte a crescer, a inflação perca fôlego e a dívida pública estabilize.
Em protesto nesta quinta-feira, 9, parlamentares da oposição levaram à Câmara dos Deputados um bolo decorado em preto e vermelho com os dizeres: "Sem dias (sic) de Dilma 2".
Em série especial, o Broadcast, serviço da Agência Estado, analisa os cem primeiros dias do segundo governo de Dilma Rousseff, com projeções de especialistas sobre os rumos de seu novo mandato. Veja a seguir:
Perda de capital político dificulta agenda
Dilma precisa reatar relação com o Congresso
Apenas ajuste fiscal não garante meta de superávit
Convergência da inflação para 4,5% só ocorrerá após 2016
As influências sobre os preços dos ativos em 2015