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Dívida pública federal sobe 0,65% em setembro para R$ 2,18 trilhões

A parcela de títulos prefixados na dívida pública federal subiu de 40,74% em agosto para 41,84% em setembro

Por Laís Alegretti e Victor Martins
Atualização:

A dívida pública federal fechou setembro em R$ 2,183 trilhões, uma alta de 0,65% em relação a agosto, informou nesta segunda-feira, 27, o Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque estava em R$ 2,169 trilhões.

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A correção de juros no estoque da dívida foi de R$ 26,88 bilhões no mês passado. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,19% e fechou o mês em R$ 2,079 trilhões. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 10,76% maior, somando R$ 104,48 bilhões em setembro. 

A parcela de títulos prefixados na dívida pública federal subiu de 40,74% em agosto para 41,84% em setembro e ficou dentro da banda de 40% a 44% estabelecida pelo Plano Anual de Financiamento (PAF). Os papéis remunerados pela inflação também aumentaram a fatia, de 34,81% para 35,07%. Esses títulos também ficaram dentro do intervalo do PAF, que vai de 33% a 37%. 

Os títulos atrelados à Selic caíram para 18,36% do estoque em setembro, ante 20,21% em agosto, e voltaram para o intervalo do PAF, que vai de 14% a 19%. Os papéis cambiais elevaram a participação de 4,24% em agosto para 4,72% em setembro e também ficaram dentro da banda, que vai de 3% a 5%. 

Participação estrangeira. Os estrangeiros aumentaram mais uma vez a aquisição de títulos do Tesouro Nacional em setembro. A participação dos investidores estrangeiros no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu de 18,80% em agosto para 19,32% em setembro, somando R$ 401,69 bilhões. Em agosto, o estoque estava em R$ 390,16 bilhões.

A categoria das instituições financeiras teve pequena queda na participação do estoque da DPMFi de 28,43% em agosto para 28,22% em setembro. Os Fundos de Investimentos também reduziram a fatia de 21,21% para 20,48%. Já as seguradores tiveram crescimento na participação de 3,98% para 4,04%.

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