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Dólar a R$ 3,75 tornaria exportações competitivas, diz Fitch

Em relatório, agência de classificação de risco avalia que estruturas de companhias foram devastadas pela inflação nos últimos dez anos

Por Francine De Lorenzo
Atualização:

SÃO PAULO - O real teria que se enfraquecer ainda mais para tornar o setor exportador brasileiro competitivo como foi no passado, segundo avaliação do diretor da Fitch, Joe Bormann.

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Em relatório, Bormann comenta que as estruturas de custos das companhias brasileiras foram devastadas pela inflação na última década. "A taxa de câmbio teria que se desvalorizar a cerca de R$ 3,75 para que as posições competitivas de 2004 fossem trazidas de volta", estima.

Apesar da pressão de custos ao longo da última década, algumas indústrias continuam a prosperar, ressalta a Fitch. Um exemplo é o segmento de celulose, que conta com companhias como Fibria e Suzano. No setor de mineração, a Vale conta com vantagens derivadas de seu tamanho e qualidade do minério de ferro, mas CSN, Usiminas e Gerdau não têm a mesma sorte.

A Fitch ainda cita o enfraquecimento da indústria automobilística e do segmento de açúcar e álcool, ressaltando que melhoras significativas não devem acontecer no curto prazo.

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