Publicidade

Economia vai melhorar e País manterá avaliação de risco favorável, diz Barbosa

Ministro do Planejamento disse que está confiante que as medidas tomadas pelo governo vão gerar efeitos positivos no futuro próximo

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa Foto: Andre Dusek/Estadão

 O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse nesta terça-feira que o governo está trabalhando para melhorar as condições da economia e que isso deverá manter a avaliação de risco do país em situação favorável, após ser questionado sobre a piora na perspectiva do rating do Brasil pela Standard & Poor's.

PUBLICIDADE

"Estamos trabalhando para melhorar a situação econômica em todos os seus aspectos, controle da inflação, reequilíbrio fiscal e principalmente recuperar o crescimento. Estamos confiantes que isso vai gerar efeitos no futuro próximo e manteremos a avaliação de risco em situação favorável", comentou o ministro ao deixar o Tribunal de Contas da União (TCU).

A agência de classificação risco Standard & Poor's alertou nesta terça-feira que o Brasil pode perder o grau de investimento devido a riscos políticos e econômicos.

A agência manteve a classificação de crédito do Brasil de longo prazo em moeda estrangeira em "BBB-", o nível mais baixo do grau de investimento, mas piorou de "estável" para "negativa" a perspectiva da nota, sinalizando que um rebaixamento é possível em 12 a 18 meses. Avaliou ainda que as investigações de corrupção, que envolvem empresas e políticos no âmbito da operação Lava Jato, têm um peso cada vez maior nas perspectivas fiscais e econômicas.

Questionado sobre o risco político e os efeitos dessa crise na conclusão do ajuste fiscal, o titular do Planejamento disse que o governo conseguiu aprovar medidas de rearranjo da economia no Congresso este ano e que em algumas situações, o Congresso opinou e aperfeiçoou as ações propostas.

"Passar pelo Congresso faz com que as decisões sejam mais duradouras."

Sobre a valorização da moeda norte-americana ante o real, Barbosa voltou a afirmar que o câmbio é flutuante e que o Banco Central faz intervenções quando julga necessário.

Publicidade

Nesta terça-feira o dólar fechou em alta pela quinta sessão consecutiva, depois que a S&P sinalizou que o país pode perder o grau de investimento, mas o avanço foi limitado porque investidores ponderaram que a deterioração da nota do país já estava parcialmente embutida nos preços. Ao fim da sessão, a divisa avançou 0,27%, a R$ 3,37.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.