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'Efeito Trump' não muda política de juros do BC, diz Ilan

Presidente do BC disse que as incertezas geradas após a eleição nos EUA serão solucionadas em breve

Por Fabrício de Castro e Fernando Nakagawa
Atualização:
Presidente do BC não vê mudanças no curto prazo Foto: Dida Sampaio/Estadão

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou nesta quarta-feira, 16, que a política monetária no Brasil não muda com a eleição do presidente norte-americano, Donald Trump, bem como não acredita que a condução da política de juros dos países desenvolvidos possa mudar.

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"A mensagem da última ata continua válida", disse, ao ser questionado sobre eventuais alterações nas perspectivas da política monetária brasileira após a eleição de Trump. Durante a conversa com a imprensa estrangeira, o presidente do BC mencionou duas vezes a mesma frase "a mensagem continua válida". 

Um dos argumentos citados por Goldfajn é que a instituição não prevê qualquer alteração de curtíssimo prazo. "Não esperamos qualquer mudança (na política monetária) de curto prazo nas economias desenvolvidas. O que eu espero é o que eu já esperava antes", disse, sem detalhar qualquer prognóstico para a trajetória, por exemplo, dos juros nos EUA. 

Sobre as incertezas geradas após a eleição nos EUA, o presidente do BC brasileiro citou que acredita que muitas perguntas dos investidores serão respondidas com certa brevidade. "Nós saberemos rapidamente o que vai acontecer. Isso vai levar algum tempo, mas não acredito que será uma espera longa. Isso vai aumentar o entendimento sobre o cenário", disse Goldfajn, sem citar o nome do novo presidente eleito dos EUA. 

Goldfajn participou hoje de uma teleconferência com a imprensa internacional. Veículos de comunicação do Brasil tiveram acesso ao áudio da conversa ao vivo, mas não puderam fazer perguntas.

(COM REUTERS)

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