O desafio do segundo mandato de Dilma Rousseff passa inevitavelmente pela retomada da confiança entre governo e empresários, relação bastante abalada durante os primeiros quatro anos da gestão atual. Esse retorno da confiança mútua entre os dois lados pode fazer com que o investimento destrave e a economia brasileira volte a crescer.
Na avaliação dos economistas ouvidos pelo Estado, a sinalização dos passos econômicos do governo vai ser importante, sobretudo na política fiscal, área mais crítica da economia. No primeiro ano do segundo mandato de Dilma Rousseff, o cenário inicial não deverá ser fácil. A economia brasileira deve continuar apresentando baixo crescimento e a inflação continuará pressionada, muito próxima do limite superior da meta do governo, que é de 6,5%.