Cursar faculdade de Direito, tirar carteira de motorista e comprar uma motocicleta passaram a fazer parte dos planos de Jefferson da Silva Amorim, de 22 anos, desde julho, quando foi contratado pela metalúrgica OGC Molas Industriais, na capital paulista.
De julho de 2016 até março, ele trabalhou em uma empresa de telemarketing, mas foi demitido. “Alegaram apenas necessidade de corte”. O pai, com quem mora junto com a mãe e dois irmãos, estava desempregado há mais de um ano.
“Parei de sair, de ir ao cinema, a shows, de comer fora e de comprar roupas.” Agora o pai também está trabalhando. O salário na fábrica é R$ 500 superior ao do emprego anterior. Amorim pretende construir mais um cômodo na casa onde mora em Parelheiros. Do bairro até o trabalho é uma hora de ônibus. “Quando conseguir comprar a moto vai ficar mais fácil.”