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EMS é finalista em disputa por ativo da Sanofi

Indiana Torrent e fundos de investimento tambémbrigam por unidade degenéricos do grupo, avaliada em US$ 2,4 bi

Por Reuters
Atualização:

A farmacêutica brasileira EMS e a indiana Torrent Pharma surgiram como as únicas ofertantes da indústria de medicamentos a fazer proposta pela unidade de genéricos da europeia Sanofi, em uma operação que também é disputada por grupos de investimento interessados no ativo avaliado em US$ 2,4 bilhões, segundo fontes ouvidas pela Reuters.

As farmacêuticas estão entre um grupo de finalistas para realizar verificação dos números da unidade Zentiva, após um processo de envio de propostas realizado em janeiro.

Sanofi espera encontrar um comprador para a unidade Zentiva no fim do primeiro trimestre Foto: Christian Hartmann/Reuters

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A Zentiva tem operação em 50 mercados e tem forte presença no leste da Europa, particularmente na República Checa, Eslováquia e Romênia. O portfólio de medicamentos genéricos da empresa inclui drogas cardiovasculares e gastrointestinais, bem como analgésicos e anti-inflamatórios

A brasileira EMS já tem uma pequena presença na Europa Central e no leste da Europa depois que de ter comprado a sérvia Galenika, no ano passado. O grupo, fundado há 50 anos, é controlada pelo Grupo NC, do empresário Carlos Sanchez. O grupo afirma ser a terceira maior corporação farmacêutica da América Latina.

Para a Torrent, o negócio seria uma porta de entrada para o mercado europeu.

Escolha. A Sanofi espera agora encontrar um comprador para a operação no fim do primeiro trimestre, disse uma das fontes, acrescentando que a competição entre EMS, Torrent e o grupo de empresas de investimento poderá impulsionar o preço do negócio.

Entre os investidores não estratégicos, um consórcio formado por Blackstone e Nordic Capital foi selecionado para passar à segunda rodada da operação. Essa parceria vai enfrentar a competição de outros três grupos de private equity: Carlyle, BC Partners e Advent.

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Procuradas, Sanofi, EMS, Torrent Pharma e todas as empresas de investimentos não comentaram o assunto. 

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