A reforma da Previdência voltou a ser discutida com maior intensidade entre integrantes do governo. A ideia agora é aprovar uma versão mais enxuta do texto, seguindo a lógica de que é melhor aprovar uma reforma mais modesta da proposta inicial do que não conseguir aprovar nada.
Entre as novidades está um modelo de regra de cálculo para os benefícios do INSS. Assim, quem cumprir o tempo mínimo de 15 anos de contribuição terá direito a 60% do salário de contribuição e terá, como incentivo para continuar trabalhando, a correção desse porcentual, com ganhos crescentes.
A primeira versão da reforma da Previdência garantia uma economia de aproximadamente R$ 800 bilhões em 10 anos. Já o substitutivo aprovado na comissão especial garante 75% disso, ou R$ 600 bilhões no período.
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Além disso, o fim dos privilégios a servidores públicos é uma das bandeiras de quem defende o novo texto. De acordo com orelator da proposta, o deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), essa é uma das “cláusulas pétreas” da reforma. Outro ponto “imexível”, segundo ele, será a fixação da idade mínima, embora não tenha garantido que permanecerá a exigência nos patamares de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.
Além desses dois pontos, todo o resto será negociado, inclusive o trecho que pretendia elevar o tempo mínimo de contribuição para a aposentadoria de 15 para 25 anos.
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