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Estado de SP perde mais de meio milhão de vagas formais no primeiro trimestre

Na região metropolitana, que detém 52,9% do total de empregos formais do Estado, houve uma queda de 4,6 no estoque de postos de trabalho

Por Karla Spotorno (Broadcast)
Atualização:
A indústria de transformação foi um dos destaques negativos no período Foto: Marcos de Paula/Estadão

SÃO PAULO - O Estado de São Paulo perdeu mais de meio milhão de postos de trabalho formal no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2015, segundo estudo elaborado pela Fundação Seade, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. No total, o estoque de postos de trabalho no Estado teve a eliminação de 565.195 vagas nessa base de comparação, o que representa um recuo de 4,4%. O número de empregos formais celetistas no Estado somou 12.229.517 no fim do 1º trimestre de 2016, total 0,7% inferior àquele registrado no quarto trimestre de 2015.

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De acordo com o levantamento da Seade, o decréscimo dos empregos formais entre o último trimestre de 2015 e o primeiro deste ano foi provocado, sobretudo, por reduções no comércio (reparação de veículos automotores e motocicletas); na indústria de transformação, com destaque para os desempenhos negativos na metal-mecânica; na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, e construção. Nos serviços, houve relativa estabilidade.

Na região metropolitana de São Paulo, que detém 52,9% do total de empregos formais do Estado, o nível de emprego oscilou, em termos porcentuais, de forma parecida ao retrato estadual. Houve uma redução de 4,6% no estoque de postos de trabalho na RMSP no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2015. O número de empregos celetistas na região metropolitana somou 6.468.371 no fim do primeiro trimestre de 2016, total 1% inferior àquele registrado no quarto trimestre de 2015. 

Na divisão por setores de atividade, a redução dos empregos formais na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) em relação ao quarto trimestre do ano passado foi resultado dos decréscimos no comércio (reparação de veículos automotores e motocicletas); na indústria de transformação, em especial na metal-mecânica; e nos serviços, com destaque para o desempenho negativo nas atividades administrativas e serviços complementares.

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