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Estrangeiros reduzem posição comprada em dólar futuro

Por Olivia Bulla
Atualização:

Os investidores estrangeiros reduziram drasticamente a exposição líquida "comprada" (aposta na alta) em dólar futuro, passados os primeiros 15 dias deste mês. Segundo dados divulgados pela BM&F Bovespa, a posição dos players não residentes em dólar futuro baixou 96,4% entre 1º de agosto e ontem, passando de US$ 1,633 bilhão (32.665 contratos) para US$ 58,850 milhões (1.177 contratos).Outra novidade no período, conforme informado pela Agência Estado na última terça-feira (dia 14), foi a mudança, de "vendido" (aposta na baixa) para "comprado", na exposição líquida dos bancos em dólar futuro, ocorrida um dia antes, naquela segunda-feira, em relação à sexta-feira anterior (dia 10).Os números atualizados da BM&F Bovespa mostram que os bancos reduziram marginalmente, em 9,2%, essa estratégia na passagem do dia 14 para ontem, e encerraram a sessão desta quarta-feira comprados em US$ 581,1 milhões (11.622 contratos) em dólar futuro. Para se ter uma ideia, as instituições financeiras iniciaram agosto "vendidas" em US$ 431 milhões (8.620 contratos).Paralelamente, os fundos de investimentos nacionais vêm ampliando gradualmente suas posições vendidas líquidas em dólar futuro. Depois de iniciarem o mês vendidos em US$ 2,355 bilhões (47.115 contratos), aumentaram essa exposição para US$ 2,594 bilhões (51.884 contratos).Na opinião de profissionais ouvidos pela AE, assim como acontece no mercado à vista, o mercado futuro de dólar também está "travado" pela estreita banda informal de oscilação da moeda norte-americana em relação ao real, entre R$ 2,00 e R$ 2,10, minando as apostas com dólar.No segmento de cupom cambial-DDI, as exposições líquidas compradas dos fundos de investimento nacionais e dos investidores estrangeiros sofreram pouca alteração ao longo da primeira quinzena de agosto. No período, os institucionais nacionais reduziram levemente essa posição, de US$ 17,150 bilhões (343.019 contratos) para US$ 16,651 bilhões (333.036 contratos), ao passo que os não residentes saíram de US$ 1,885 bilhão (37.710 contratos) para US$ 1,877 bilhão (37.550 contratos). Já os bancos ampliaram a posição vendida líquida, passando de US$ 19,224 bilhões (384.488 contratos) para US$ 18,718 bilhões (374.362 contratos).

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