O diretor de desenvolvimento de negócios da Vinci Airports, Benoît Trochu, afirmou que a companhia esperava que outros competidores fizessem ofertas pelo Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães, de Salvador, uma vez que o terminal é atrativo em termos de turismo e de viagens corporativas. No entanto, o executivo ponderou que a instalação de um hub no Nordeste não é a prioridade das companhias aéreas brasileiras neste momento.
“Estamos num ponto em que as aéreas do Brasil estão lidando com um excesso de oferta”, afirmou Trochu a jornalistas. “Não é mais prioridade estabelecer um hub (em Salvador ou Fortaleza), mas claro que é algo que podemos olhar no futuro.”
Este é o primeiro aeroporto que será administrado pela francesa no Brasil. Na América Latina, a companhia arrematou, em 2015, a concessão do aeroporto de Santiago, no Chile, e, em 2016, todos os aeroportos da República Dominicana, com exceção do terminal de Punta Cana.
Questionado quanto ao estabelecimento de parcerias para a execução das obras relacionadas ao aeroporto de Salvador, Trochu destacou que a Vinci possui uma companhia interna de construção, que é, no entanto, mais voltada para serviços no setor de energia.
“Não é exatamente o foco que precisamos, mas eles podem ajudar nas obras do aeroporto”, declarou o executivo. Ele também disse que, caso a Vinci opte por não usar essa companhia interna, a alternativa seria contratar um parceiro brasileiro.