O Banco Santos, do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, sofreu intervenção do Banco Central em maio de 2004. A falência do banco foi decretada em setembro de 2005 porque os ativos da instituição financeira não cobriam 50% das dívidas. À época, o banco era a 21º maior instituição financeira do País, com R$ 6 bilhões em ativos, R$ 2 bilhões em depósito.Após descobrir que a situação financeira do banco vinha se deteriorando rapidamente, o BC afastou Edemar Cid Ferreira e diretores do controle da instituição e nomeou Vânio Aguiar como interventor e mais tarde foi nomeado administrador da massa falida. Foi descoberto um rombo de R$ 2,2 bilhões na instituição. Em dezembro de 2006, o ex-controlador foi condenado a 21 anos de prisão, mas recorre em liberdade. Ele chegou a ser preso duas vezes por suspeita de ocultação das obras de arte e suposto recebimento ilegal de valores bloqueados. O banqueiro, colecionador de importantes obras de arte, teve de deixar, há três anos, sua mas não de quatro mil metros quadrados no Morumbi, em São Paulo.