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Fiesp retoma pato inflável e critica ministro por possível alta de tributos

Entidade volta a fazer campanha contra alta de impostos e o presidente, Paulo Skaf, afirma esperar que a fala de Meirelles tenha ocorrido em um ‘momento de fraqueza

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Por Redação
Atualização:

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) retomou o pato inflável, símbolo da campanha da entidade no ano passado contra aumento de impostos, para um recado dirigido ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Na quarta-feira, o ministro deixou clara a necessidade de elevar tributos para fechar as contas deste ano e garantir o cumprimento da meta fiscal. Além disso, Meirelles afirmou hoje que alíquotas de impostos devem subir e que desonerações para alguns setores devem ser eliminadas.

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf Foto: André Dusek/Estadão

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Em anúncios publicados que serão publicados na imprensa, com o título “O que é isso, ministro?”, a Fiesp afirma que “causa total indignação a fala do ministro da Fazenda, que preanuncia aumento de impostos”. O texto considera a medida “descabida”, pois vai na “contramão do momento brasileiro”.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, de Porto Alegre (RS), o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, reforçou ser contrário ao aumento de impostos num momento em que “estamos apoiando a modernização da legislação, a busca de competitividade, a retomada do crescimento econômico, redução de juros, destravamento do crédito, melhor gestão governamental e combate à corrupção”.

O empresário disse esperar que a fala do ministro tenha ocorrido num momento de fraqueza e que ele já tenha se arrependido. Para Skaf, um país que arrecada R$ 2 trilhões em impostos não precisa recorrer a novas altas.

“Os governos devem buscar eficiência, melhor gestão, combate à corrupção, e não buscar aumento de impostos”. Skaf disse ainda que o pato estava em vigília, mas já comprou uma passagem para Brasília. “Ele estará a postos, se necessário”.

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