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Fluxo de caminhões em estradas pedagiadas cai 5,6% no primeiro trimestre

Considerado um indicador antecedente de atividade econômica, o fluxo total de veículos recuou 0,1% em março na comparação com fevereiro

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Por Francisco Carlos de Assis (Broadcast)
Atualização:
Três estradas do País concentram 36% dos acidentes com caminhões. Foto: Felipe Rau/Estadão

SÃO PAULO - Indicador antecedente de atividade econômica, o fluxo total de veículos pelas estradas concedidas à iniciativa privada recuou 0,1% em março na comparação com fevereiro, descontados os efeitos sazonais. O índice, divulgado nesta sexta-feira, 8, pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), é calculado em parceria com a Tendências Consultoria Integrada.

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Na mesma base de comparação, as passagens de veículos leves pelas praças de pedágio recuaram 0,6%. Já o fluxo dos pesados caiu 1,4%. No acumulado do primeiro trimestre, por sua vez, o índice ABCR registrou queda de 1,7%, na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Nesse período, o fluxo de veículos pesados caiu 5,6% e o de veículos leves, 0,5%. 

Já na comparação com março de 2015, a queda foi de 1% no índice geral. O fluxo de veículos leves avançou 1,4%, enquanto o fluxo de pesados teve queda de 7,3%.

Por sua vez, nos últimos doze meses, o fluxo total de veículos nas rodovias recuou 1,9%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de leves apresentou retração de 0,5% e o de pesados 5,8%.

"O índice ABCR está alinhado com o cenário de atividade econômica de maneira mais ampla. A queda no fluxo de veículos pesados indica retração na atividade industrial e, consequentemente, na economia neste primeiro trimestre", afirma Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria.

"Já o fluxo de leves representa uma opção de consumo e fatores como queda de renda, aumento da inflação e desemprego refletem um orçamento mais apertado e menos decisões de viagens", completa. 

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