A instabilidade no fluxo interestadual e entre as várias regiões do Rio de Janeiro deve continuar comprometendo a chegada de cargas à Ceasa, maior central de abastecimento do estado do Rio de Janeiro. De acordo com a responsável pela Divisão Técnica da central, Rosana Moreira, as unidades do interior estão tendo dificuldades para receber outros caminhões, necessários para regularizar o movimento de cargas, devido à falta de combustíveis e aos pontos de bloqueio que ainda existem nas estradas do Rio e de vários outros estados.
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Nesta terça-feira, 29, o presidente da Ceasa, Aguinaldo Balon, passou a manhã reunido com a secretaria de Segurança do Estado para garantir suporte ao comboio no translado das cargas para a capital. Graças a esse esquema, a central voltou a receber, hoje, hortaliças e outros itens produzidos no interior do estado do Rio, como tomates. Produtos importados de outros estados, como batata e cenoura, por exemplo, continuam em falta.
Nesta manhã, a central recebeu 178 caminhões, contra uma média de 700 em uma terça normal. O pavilhão do produtor, onde chega a maior parte dos produtos frescos, recebeu 40 toneladas em 59 caminhões. Em média, o contingente diário para esse pavilhão é de 200 caminhões.
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Segundo Rosana, os caminhoneiros que desde a semana passada estavam alojados na Ceasa, já começaram a deixar o local e a retomar o trabalho. Os motoristas que permanecem aguardam a normalização na oferta de combustível.
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“Começou a melhorar, mas ainda não está normal. 60% das nossas lojas continuam fechadas. A gente esperava que normalizasse também a oferta de combustível, o que também ajudaria, mas isso não aconteceu”, diz Rosana.
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