“Fiquei desempregado sete meses. Trabalhava na prefeitura, na área administrativa, e fui demitido porque teve um corte. Nesse período entreguei uns 20 currículos, fiz cursos, mas ninguém me chamou. Aí ouvi de um amigo que a safra da laranja seria boa. Resolvi entregar um currículo na indústria da laranja. Na semana seguinte, fui contratado. Foi uma surpresa ter sido contratado num momento de crise. Nunca tinha trabalhado em algo ligado à laranja. Aqui sou safrista, mas pretendo fazer uma boa produção para ser efetivado. Na prefeitura ganhava R$ 1.200. Aqui o salário é praticamente o mesmo, mas tenho benefícios: alimentação, transporte, convênio, que não tinha no outro emprego.”