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G8 vê sinais de estabilização na economia, mas diz que ainda há riscos

Em reunião de ministros de Finanças, secretário do Tesouro americano diz que é cedo para acabar com pacotes de estímulo.

Por BBC Brasil
Atualização:

Ministros de Finanças do G8, grupo que reúne os sete países mais industrializados do mundo e a Rússia, disseram neste sábado ver sinais de estabilização na economia, mas afirmaram que ainda há riscos em meio à atual recessão global. "Nós adotamos medidas rigorosas e coordenadas para estabilizar o setor financeiro e fornecer estímulo para recuperar o crescimento econômico, e há sinais de estabilização nas nossas economias", disseram os ministros em um comunicado conjunto após reunião em Lecce, na Itália, para preparar o encontro de líderes do G8 que ocorre no próximo mês. Os ministros afirmaram que as bolsas de valores estão em alta, as taxas de juros mais estáveis e a confiança dos consumidores está retornando. No entanto, segundo os ministros, "ainda há riscos significativos para a estabilidade econômica e financeira". Na declaração final do encontro, eles afirmaram que o desemprego pode continuar a aumentar mesmo depois da recuperação do crescimento econômico. Pacotes O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, disse que os "sinais iniciais" são promissores, mas ainda é cedo para acabar com os pacotes de estímulo às economias. "A economia global ainda está funcionando bem abaixo de seu potencial e ainda enfrentamos sérios desafios", disse Geithner. "Não acho que tenhamos chegado ao ponto de poder dizer que temos uma recuperação em curso." Alguns dos ministros manifestaram preocupação com o fato de que os pacotes de estímulo econômico podem provocar aumento na inflação e pediram ao FMI (Fundo Monetário Internacional) que analise possíveis estratégias para a retirada desses pacotes. Segundo Geithner, os estímulos devem ser mantidos até que uma recuperação global esteja em curso. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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