
O Estado de S.Paulo
21 Junho 2017 | 23h20
Há quatro anos, o ator George Clooney desenvolvia um projeto imobiliário com dois amigos no México, quando resolveram montar uma destilaria. A intenção era fazer a melhor tequila premium do mundo, para “tomar a noite toda com os amigos”, segundo seu sócio (e marido da modelo Cindy Crawford), Randi Gerber. Nascia ali a Casamigos, vendida ontem para a britânica Diageo por até US$ 1 bilhão.
Maior fabricante de destilados do mundo, a dona da vodca Smirnoff, do bourbon Johnnie Walker e da cachaça Ypióca desembolsará inicialmente US$ 700 milhões. Outros US$ 300 milhões poderão entrar na conta, dependendo do desempenho da Casamigos pelos próximos dez anos. A Diageo diz contar com Clooney e seus sócios para continuar impulsionando a marca. No ano passado, foram vendidas 120 mil caixas com 12 garrafas cada, que deverão se tornar 170 mil neste ano. O crescimento anual da Casamigos foi de 54% ao ano, nos últimos dois anos.
“Se nos perguntassem se tínhamos uma empresa bilionária há quatro anos, teríamos dito não”, disse Clooney. “Isso mostra nossa crença na Diageo e a dela em nós: não vamos a lugar algum. Ainda somos parte da Casamigos. Começando com um shot esta noite. Ou dois.”
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