Apesar da taxa de desemprego registrada no País estar na mínima histórica, a geração de empregos continua a dar sinais de fraqueza. Em julho, entre contratações e demissões, foram criadas 11.796 vagas de trabalho formal, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado representa a menor geração de empregos para o mês de julho desde 1999, quando junho registrou a criação de 8.057 postos.
O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Dias, comentou que a geração de empregos "chegou ao fundo do poço" em julho e que a partir de agosto os números serão melhores.
Em junho, o País já havia registrado a menor criação de empregos em 16 anos. Em relação a julho de 2013, a geração de empregos em julho deste ano recuou 71,55%, sem ajuste sazonal. Com ajuste, a queda foi de 83,89%. Segundo analistas ouvidos pela Agência Estado, o saldo final veio dentro das expectativas, já que era era esperado desde queda de 55 mil vagas até geração de 33 mil empregos.
O saldo de julho é resultado de 1.746.797 admissões e de 1.735.001 demissões. A geração de empregos no governo Dilma Rousseff, com os dados de julho, atingiu 5.512.302 de contratações formais. No acumulado do ano até julho, a criação líquida de empregos formais de 632.224 vagas.