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Gleisi desiste de proposta e mantém em 20% alíquota de imposto sobre lucro dos bancos

Relatório original da senadora previa aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para 23% devido aos bons resultados financeiros das instituições

Por Rachel Gamarski
Atualização:
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) Foto: Pedro França/Agência Senado

BRASÍLIA - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) alterou o relatório sobre a medida provisória 675, ao concordar em aumentar a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 15% para 20% para os bancos e instituições financeiras, conforme propôs o poder Executivo. O relatório original da senadora previa um aumento para 23%. As cooperativas de crédito terão um aumento menor, de 15% para 17%. 

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Gleisi foi contrária à proposta de voltar com a alíquota para 15% em 2018. Para ela, essa proposição deve vir do Poder Executivo. 

A senadora não alterou o parecer da semana passada em relação ao fim do juros sobre capital próprio e esse quesito continua fora do relatório. 

Há uma expectativa de que a votação do parecer comece em instantes na comissão. Se aprovado, a MP 675 passará para apreciação do Plenário da Câmara. 

Mais cedo, Gleisi fez um discurso em defesa do seu relatório, que elevava a alíquota da CSLL sobre bancos e instituições financeiras de 15% para 23%. "Acho razoável que essa casa possa tomar uma atitude em razão da lucratividade dos bancos", disse a senadora. Segundo Gleisi, esse aumento não elevaria a carga tributária brasileira. 

Alguns parlamentares, principalmente os do PMDB e da oposição, solicitaram que a alíquota voltasse para o porcentual de 20% apresentado pelo poder executivo. Gleisi disse então que aceitaria retornar para os 20% desde que a comissão concordasse com a decisão.

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