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Gol reduz prejuízo no 4º trimestre com corte de despesas

Companhia fechou o trimestre com prejuízo de R$ 30,2 milhões, queda de 97,3% em relação ao mesmo período de 2015; resultado melhor foi atribuído à reestruturação da frota

Por Marcelle Gutierrez
Atualização:

SÃO PAULO - A Gol registrou prejuízo de R$ 30,2 milhões no quarto trimestre de 2016, um recuo de 97,3% na comparação com o resultado também negativo de R$ 1,130 bilhão no quarto trimestre de 2015, graças ao corte de despesas e aos ganhos de eficiência e receita gerados pela reestruturação da frota. No acumulado do ano de 2016, a empresa ficou com lucro de R$ 1,102 bilhão, contra prejuízo de R$ 4,297 bilhões em 2015.

Já o prejuízo líquido depois da participação minoritária somou R$ 102,9 milhões de outubro a dezembro de 2016, um recuo de 91,3% contra o mesmo intervalo de 2015. Em 2016, a Gol fechou com lucro líquido de R$ 851,5 milhões depois da participação minoritária, contra prejuízo de R$ 4,460 bilhões em 2015.

Em 2016, a Gol fechou com lucro líquido de R$ 851,5 milhões depois da participação minoritária, contra prejuízo de R$ 4,460 bilhões em 2015 Foto: Fabio Motta/Estadão

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De outubro a dezembro de 2016, a receita operacional líquida atingiu R$ 2,664 bilhões, alta de 0,5% contra igual intervalo de 2015, puxada principalmente pelo aumento de 19% na tarifa média, compensado pela queda de 18,8% na disponibilidade de assentos. No acumulado do ano, a receita somou R$ 9,867 bilhões, avanço de 0,9% contra 2015.

O número de passageiros transportados caiu 15,4% no quarto trimestre, mas a taxa de ocupação subiu 2,2%, para 77,6%.

Além disso, a Gol reduziu em 10,1% os custos operacionais no período de outubro a dezembro, para R$ 2,469 bilhões. Só os gastos com combustível de aviação recuaram 22%, enquanto desembolsos com comerciais e publicidade caíram 1,9% e a linha de despesas com o arrendamento de aeronaves cedeu 68,1%.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves (Ebitdar) foi de R$ 440,5 milhões entre outubro e dezembro, alta de 10,4% em relação ao último trimestre de 2015./COM REUTERS

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