Governo central tem déficit primário de R$ 9,599 bi em agosto
O resultado, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, representa melhor desempenho que o registrado no mesmo mês do ano passado
Por Eduardo Rodrigues e Idiana Tomazelli
Atualização:
BRASÍLIA - O governo central registrou um déficit primário de R$ 9,599 bilhões em agosto, melhor desempenho que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando o saldo negativo foi de R$ 20,302 bilhões. O resultado, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, também foi menor que o déficit de R$ 20,152 bilhões de julho deste ano.
PUBLICIDADE
O resultado de agosto ficou abaixo das expectativas do mercado financeiro, cuja mediana apontava um déficit de R$ 15,600 bilhões, de acordo com levantamento do Projeções Broadcast com 27 instituições financeiras. O dado do mês passado, no entanto, ficou dentro do intervalo das estimativas, que foram de déficit de R$ 20,270 bilhões a R$ 7,000 bilhões.
Entre janeiro e agosto deste ano, o resultado primário foi de déficit de R$ 85,805 bilhões, o pior resultado da série histórica, iniciada em 1997. Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 75,995 bilhões.
Em 12 meses, o governo central apresenta um déficit de R$ 172,8 bilhões - equivalente a 2,64% do PIB. Para este ano, a nova meta fiscal admite um déficit de até R$ 159 bilhões nas contas do governo central.
Receitas. O resultado de agosto representa alta real de 17,7% nas receitas em relação a igual mês do ano passado. Já as despesas tiveram alta real de 4,1%. No ano até agosto, as receitas do governo central subiram 0,7% ante igual período de 2016, enquanto as despesas aumentaram 0,3% na mesma base de comparação.
Conheça os negócios da China no Brasil
1 / 9Conheça os negócios da China no Brasil
Setor portuário
A estatal chinesa China Merchants Port Holding (CMPorts) anunciou no início deste mês, a compra de 90% do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). ... Foto: Denis Ferreira Netto/EstadãoMais
Setor automotivo
Fundada em 2005 para produzir autopeças, a Zotye decidiu fabricar carros completos e baratos na Província de Zhejiang. Num primeiro momento a chinesa ... Foto: Niels Andreas/EstadãoMais
Setor financeiro
Nesse segmento, dois negócios foram fechados com instituições chinesas. Na sua primeira aquisição no Brasil, o Bank of Communications comprou 80% do B... Foto: Aaron Tam/ReutersMais
Agronegócios
A companhia chinesa Hunan Dakang comprou 57,6% na trading e processadora de grãos brasileira Fiagril. Trata-se de uma nova ofensiva de empresas da Chi... Foto: Werther Santana/EstadãoMais
O dragão chinês invade o Brasil
De cada R$ 10 que entraram no País para comprar uma empresa ou um ativo nacional nos últimos 30 meses encerrados em junho, R$ 3 vieram da China. O ava... Foto: Jason Lee/ReutersMais
Aeroportos e transporte aéreo
O conglomerado chinês HNA está entre as maiores empresas do mundo, empregando mais de 400 mil pessoas. No Brasil, comprou a fatia da Odebrecht (31%) n... Foto: Fábio Motta/EstadãoMais
Energia
A estatal de energia chinesa State Grid investiu bilhões no Brasil. Entre suas aquisições estão: Atlântico Transmissão; Linhas de Transmissão de Monte... Foto: Cesp/DivulgaçãoMais
Setor imobiliário
O grupo chinês Fosun, gestora de investimentos com operações em vários países, fez este ano sua segunda maior aquisição no Brasil, ao comprar a Torre ... Foto: Bobby Yip/ReutersMais
Outras áreas
O apetite chinês é grande e as empresas do gigante asiático avançam também em outros setores. Baterias: Shenzhen Center Power Tech comprou 59,2% da Un... Foto: Stringer/ReutersMais