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Governo vai retomar contratações da faixa mais pobre do 'Minha Casa' até março, promete ministro

Bruno Araújo, ministro das Cidades, prometeu que serão contratadas neste ano 170 mil moradias para esse público composto de famílias que ganham até R$ 1,8 mil por mês

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Por Murilo Rodrigues Alves
Atualização:

BRASÍLIA - O governo federal vai retomar as contratações da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida em março, prometeu nesta quarta-feira, 22, o ministro das Cidades, Bruno Araújo. Ele se reuniu com representantes de 15 movimentos de moradia popular do campo e da cidade.

Segundo Araújo, neste ano, serão contratadas 170 mil moradias para esse público composto de famílias que ganham até R$ 1,8 mil por mês. Ao assumir a gestão do ministério, Araújo decidiu priorizar o pagamento das obras de 28 mil unidades paralisadas que já tinham sido contratadas no governo anterior, da ex-presidente Dilma Rousseff. 

Ao todo, o programa vai contratar 610 mil moradias neste ano Foto: Sérgio Castro/Estadão

O governo federal também decidiu que vai mudar a forma como são contratados os empreendimentos do programa nos municípios com menos de 50 mil habitantes, conhecido como MCMV-sub 50. Os recursos não serão mais passados diretamente a agentes financeiros que contratavam as empresas para a construção das obras. O Tribunal de Contas da União (TCU) constatou irregularidades nessa modalidade, como casas sem conclusão, acabamento de péssima qualidade e sem acesso a rede de água e energia elétrica. Por orientação do órgão de controle, as contratações do MCMV para as cidades com menos de 50 mil habitantes serão feitas via prefeituras. Segundo o ministro, serão priorizados empreendimentos para o deslocamento de populações em situação de riscos, como palafitas. Araújo afirmou que das 170 mil unidades que serão contratadas para a faixa 1 do MCMV neste ano, 70 mil serão construídas por entidades, como os movimentos de moradia, sendo a metade na área urbana. Ao todo, o programa vai contratar 610 mil moradias neste ano, sendo 40 mil na faixa 1,5 (para famílias com renda de até R$ 2,6 mil) e 400 mil para as faixas 2 (R$ 4 mil) e 3 (R$ 9 mil).

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