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Greve de caminhoneiros obriga escolas a suspender aulas no Vale do Paraíba

Medida também atinge creches; aulas serão mantidas nas redes estadual e particular de ensino

Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela e Gerson Monteiro
Atualização:

SOROCABA - Alegando risco para o deslocamento dos alunos em razão da greve dos caminhoneiros, as prefeituras de Taubaté e Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, anunciaram a suspensão das aulas na rede municipal de ensino, nesta sexta-feira, 25. A retomada das atividades letivas, na segunda-feira, 28, vai depender da situação do abastecimento. No caso de Pindamonhangaba, foram suspensas também as atividades do Programa Família na Escola, previsto para sábado, 26. A medida atinge também as creches e núcleos de educação infantil. As aulas serão repostas entre 30 de junho e 18 de agosto.

Pelo quarto dia seguido, caminhoneiros protestam contra a alta no preço do diesel e bloqueiam rodovias em São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

A prefeitura de Taubaté alegou preocupação com a segurança dos alunos em razão de possível falta de combustível para o transporte. A medida afeta 120 estabelecimentos escolares. Na rede estadual de ensino e na rede particular as aulas estão mantidas. Pela manhã desta quinta-feira um grupo de motoristas de vans escolares e motoristas de Uber paralisaram as atividades e estão estacionados em um gramado na beira da rodovia Presidente Dutra em Taubaté.+++ Maia recua e diz que governo deveria reduzir alíquota do PIS/Cofins sobre o diesel Em Itu, região de Sorocaba, a prefeitura suspendeu os serviços não-essenciais que dependem de uso da frota, como o reparo de estradas municipais, tapa-buracos na área urbana, coleta de entulhos e podas de árvores. Conforme o município, as operações serão retomadas assim que cessar o risco de desabastecimento de combustível.

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