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Greve de caminhoneiros quer gerar desgaste político, diz ministro

Edinho Silva minimiza paralisação e diz que governo encara a mobilização como um movimento 'pontual'

Por Igor Gadelha
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro da Secretaria da Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, minimizou nesta segunda-feira a greve deflagrada por caminhoneiros em todo o País. De acordo com ele, o Planalto encara a mobilização como um movimento "pontual", que tem o "objetivo único" de "gerar desgaste político ao governo". O ministro disse que o tema não foi discutido na reunião de coordenação política desta segunda.

"No nosso entender, essa greve é pontual, que atinge pontualmente algumas regiões do país, e infelizmente é uma greve que tem se caracterizado com uma aspiração única de desgaste político do governo", afirmou em entrevista coletiva após a reunião.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva Foto: Andre Dusek/Estadão

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Segundo Edinho, até o momento, nenhuma entidade representativa dos caminhoneiros apresentou qualquer pauta de reivindicação ao Executivo. "Mas o governo está aberto ao diálogo sempre", ponderou.

Como mostrou o Broadcast Político, o Comando Nacional do Transporte vem afirmando que, entre as reivindicações da greve dos caminhoneiros, está o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Você não pode apresentar uma pauta onde o centro é o desgaste do governo. Uma greve geralmente vem com questões econômica,questões sociais. Geralmente é propositiva, mesmo quando trata de questões políticas. Nunca vi uma greve onde único objetivo é gerar desgaste ao governo", acrescentou o ministro, evitando classificar a mobilização como um movimento "partidário". 

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