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'Impostômetro' atinge a marca de R$ 2 trilhões

Mesmo com a crise econômica, a arrecadação de impostos representa um crescimento nominal de 2,8% em relação ao ano passado, de acordo com estimativa da ACSP

Por Mateus Fagundes
Atualização:
Mesmo com a crise, arrecadação de impostos cresceu em 2015, diz ACSP Foto: Werther Santana/Estadão

Os brasileiros pagaram ao longo de 2015 um total de R$ 2 trilhões em impostos, taxas e contribuições, estima o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A marca, inédita desde a adoção do cálculo, em 2005, foi alcançada nesta quarta-feira, 30, às 11h.

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De acordo com a estimativa, mesmo com a crise econômica, a arrecadação do ano de 2015 (pouco mais de R$ 2 trilhões) representa um crescimento nominal de 2,8% frente o total de R$ 1,95 trilhão de 2014.

Os tributos federais representam 65,95% dos R$ 2 trilhões arrecadados. Os tributos estaduais, por sua vez, equivalem a 28,47%. Já os municipais são 5,58% do volume.

Para o presidente da ACSP, Alencar Burti, o volume arrecadado deveria ser mais bem aplicado pelos governos. "É imprescindível uma reforma tributária no Brasil, que só poderá ser feita se houver solução satisfatória para a crise política, na urgência que o País requer", afirmou, em nota.

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