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Inflação da baixa renda desacelera em agosto puxada por arroz e feijão

Preço dos dois itens básicos de alimentação desacelerou alta de 12,99% em julho para 1,26% em agosto; índice acumula alta de 9,29% nos últimos 12 meses

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Por Redação
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Preço do arroz e feijão desacelerou alta de 12,99% para 1,26% Foto: Epitacio Pessoa/Estadão

RIO - A inflação percebida pelas famílias de baixa renda registrou alta de 0,20% em agosto, ante aumento de 0,34% em julho, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado nesta segunda-feira, 5, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e dois salários mínimos e meio. Com o resultado, o índice acumulou alta de 5,85% no ano e elevação de 9,29% em 12 meses. 

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Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (0,66% para 0,39%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,77% para 0,39%), Vestuário (0,20% para -0,13%), Educação, Leitura e Recreação (0,71% para 0,27%) e Despesas Diversas (0,06% para -0,04%).

Nesses grupos, os destaques partiram dos itens: arroz e feijão (12,99% para 1,26%), artigos de higiene e cuidado pessoal (2,17% para 0,89%), calçados (0,12% para -0,50%), passagem aérea (2,97% para -5,71%) e bilhete lotérico (15,44% para 0,00%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos Transportes (-0,06% para 0,20%) e Comunicação (-0,15% para 0,05%) apresentaram acréscimo em suas taxas. Nessas classes de despesa, destacam-se os itens: tarifa de ônibus urbano (-0,37% para 0,43%) e tarifa de telefone móvel (-0,26% para 0,29%), respectivamente.

O grupo Habitação não registrou variação pelo segundo mês consecutivo. Os destaques foram: tarifa de eletricidade residencial (-1,93% para -1,37%) e eletrodomésticos e equipamentos (0,64% para 0,04%). 

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