A inflação mensal em novembro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), veio mais alta que a de outubro - divulgou nesta quinta-feira, 5, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em média, os preços praticados na economia subiram 0,51%, ante os 0,42% do mês anterior.
Dessa forma, a inflação acumulada em 12 meses, de 6,56%, continua acima do teto da meta oficial do governo, de 6,50%, pela quarta vez consecutiva. Em outubro, estava em 6,59%.
O item Transportes, com alta de preços média de 0,43%, já reflete o reajuste recente dos preços dos combustíveis. Na média, eles ficaram 1,64% mais caros em novembro. Nas contas do IBGE, apenas a gasolina subiu 1,99% na média. Com isso, foi o produto detentor do segundo maior impacto no índice, de 0,07%.
A energia elétrica também teve com grande influência sobre a inflação em novembro, em alta média das tarifas de 1,67%. O grupo Habitação, do qual faz parte, avançou 0,69%, contrabalançado pela redução média de 1,27% nas taxas de água e esgoto.
Outros itens que apresentaram aceleração em novembro se comparados a outubro foram: Saúde e Cuidados Pessoais, com avanço de 0,39% para 0,42%; Despesas Pessoais, de 0,36% para 0,48%; e Comunicação, da deflação de -0,05% para a alta de 0,08%.