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Instituto destaca impacto do contrabando nos negócios

Presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, Evandro Guimarães, afirma ainda não ter visto combate articulado e inteligente evoluir

Foto do author Márcia De Chiara
Por Suzana Inhesta e Márcia De Chiara
Atualização:
Participantes falaram que não sãocontra contra a importação e a entrada de produtos no Brasil mais tecnológicos, mas afirmaram que precisam de regras mínimas 

SÃO PAULO - O presidente Executivo do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), Evandro Guimarães, disse que o impacto do contrabando no ambiente de negócios é total. "Não vimos evoluir combate articulado e inteligente", ressaltou, no "Fóruns Estadão - Combate ao Contrabando", evento organizado pelo Grupo Estado em parceria com o ETCO e com o Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FCNP).

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Ele explicou que o ETCO, junto com Fundação Getulio Vargas (FGV), tem um Índice de Economia Subterrânea que mede a atividade de mercado que não paga imposto ou que pratica sonegação. Em 2015, esse indicador ficou em 16,2%, ante 16,1% de 2014, registrando a primeira queda em 11 anos de apuração do indicador. "Desde 2004, essa economia caiu vigorosamente. Hoje vivemos um momento de paralisia dessa economia, mas que, pela crise, e pelo vencimento dos mecanismos institucionais de fiscalização, como nota fiscal eletrônica, ela pode continuar a subir", declarou. 

O executivo, que também é pecuarista e afirmou ter a sensação de que a pirataria no setor de medicina veterinária é maior do que os 15% do mercado, sugeriu que se defenda o mercado interno para combater o contrabando. "Nós, do ETCO, somos a favor do comércio popular e contra o comércio ilegal. Mas o comércio popular precisa ter regras claras, principalmente ao que importa ao consumidor. E não somos contra a importação e a entrada de produtos no Brasil mais tecnológicos, somos contra aqueles itens que ingressaram no País sem o mínimo de regras tributárias", comentou.

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