O banco Itaú Unibanco revisou as projeções macroeconômicas para 2015 e sobretudo para 2016. As estimativas para a retração do PIB para neste ano passaram de 3% para 3,2%, o que colaborou para tornar maior a retração em 2016, cuja estimativa saiu -1,5% para -2,5%.
Essa piora da atividade terá repercussões na taxa de desemprego, que para a instituição subirá de 10,2% para 10,6% ao final do próximo ano.
Na avaliação do banco, o cenário de inflação também ficou pior e a projeção para o IPCA alcançará dois dígitos neste ano, com a estimativa passando de 9,7% para 10,1%. Para 2016, a previsão da instituição indica que a inflação novamente vai superar o teto da meta (6,5%), atingindo 7% e não mais 6,5% como previsto até então.
Essas revisões foram motivadas basicamente pelo câmbio mais depreciado e maior pressão de preços administrados, cuja estimativa subiu de uma alta de 6,5% para 7,4% no próximo ano.