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Japonês Daiwa quer formar aliança com Itaú

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Por Redação
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O japonês Daiwa Securities Group planeja uma aliança com o banco Itaú em operações de administração de ativos, banco de investimento e corretagem como parte de estratégia para se expandir para além do mercado japonês, onde gera 90 por cento de suas receitas. O Daiwa tem tomado medidas para montar operações fora do Japão, uma vez que as perspectivas de crescimento doméstico são limitadas devido à maturidade do mercado e a diminuição da população. "Até agora parece que o Nomura que parecia estar fazendo movimentos agressivos no exterior e ele teve algum sucesso na área de banco de investimento", disse Fujio Ando, diretor do Chibagin Asset Management. "Mas ainda há uma oportunidade para o Daiwa. E não deve haver algum problema em relação a poder financeiro uma vez que eles têm apoio do Sumitomo Mitsui", disse Ando, referindo-se ao Sumitomo Mitsui Banking. Apesar do foco do Daiwa vir sendo a Ásia, o Brasil tem estado no radar da instituição por conta de rápido crescimento econômico e alto nível de interesse dos clientes japoneses do Daiwa em ações e títulos brasileiros. O Daiwa assinou em maio um memorando de entendimento com o Itaú para formar uma aliança e desde então tem conversado com o segundo maior banco privado brasileiro sobre os detalhes da parceria, afirmou o porta-voz do Daiwa, Hiroharu Misawa. Não há plano para alianças de capital, informou o representante. Como primeiro passo, o Daiwa afirmou que lançará um fundo mútuo de investimento em bônus brasileiros e outros fundos de ações regionais. O Itaú aconselhará onde os fundos devem ser aplicados, enquanto o Daiwa usará sua rede para vender os fundos no Japão. Outras possíveis áreas de cooperação incluem bancos de investimento, corretagem de ações e troca de pesquisa e de pessoal. O Daiwa pode, por exemplo, trabalhar com o Itaú sobre fusões entre fronteiras que envolvam companhias japonesas e brasileiras ou usar a aliança para ajudar um crescente número de empresas japonesas ativas no Brasil a acessar mercados locais em busca de recursos. A Toyota Motor tem planos para construir uma nova fábrica de veículos no Brasil e a Nippon Steel, maior siderúrgica do Japão, tem considerado comprar mais ações da Usiminas .

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