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JBS perde posto de empresa mais internacional do Brasil após quatro anos

Segundo a Fundação Dom Cabral, a liderança ficou com a construtora Norberto Odebrecht, seguida pela Gerdau; JBS ficou na 8ª posição

Por Fernando Ladeira
Atualização:
Operação de frango da Pilgrims Pride, do grupo JBS, nos Estados Unidos Foto: Divulgação

SÃO PAULO - A JBS deixou o posto de empresa mais internacionalizada do Brasil após quatro anos consecutivos na liderança, informou a Fundação Dom Cabral. Segundo estudo elaborado pelo Núcleo de Negócios Internacionais da FDC, a JBS possui um índice de internacionalização de 0,499, caindo para a oitava posição.

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A liderança ficou por conta da construtora Norberto Odebrecht, com um índice de 0,549. Em seguida apareceram Gerdau, InterCement, Stefanini, Metalfrio, Magnesita, Marfrig, JBS, Artecola e Ibope.

Esse ranking é elaborado anualmente e classifica o nível de internacionalização das empresas transnacionais brasileiras a partir de variáveis, como receitas, ativos e número de funcionários em outros países.

Pelo índice de receitas, a JBS se mantém na liderança, com 0,701. Isso significa que 70,1% das receitas do frigorífico são provenientes do exterior. Em seguida aparecem a Odebrecht, com 0,652, e Magnesita, com 0,644.

O estudo também revelou o ranking de Internacionalização de Franquias Brasileiras, focado nas particularidades do processo de internacionalização por meio do sistema de franchising. A Localiza assumiu a primeira posição, com um índice de 0,094. Em seguida aparece a Mundo Verde (0,036). Hering e Arezzo também aparecem no ranking, na sexta e nona posição, respectivamente. 

Investimentos. As multinacionais brasileiras estão dispostas a aumentar os investimentos no exterior. Segundo o levantamento da FDC, que contou com 66 empresas, 65,1% delas planejam uma expansão nos mercados em que atuam. Apenas 6% projetam uma retração, revelou o estudo.

Também há um número significativo de empresas que pretendem investir em novos países: 44,4% delas disseram planejar atuar em novos mercados, enquanto os demais 55,6% não seguem esses mesmos planos.

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Lívia Barakat, pesquisadora da FDC, disse em apresentação dos números que isso se dá mesmo com uma queda na margem de lucro no exterior em 2013. Ela explicou que as empresas continuam, de modo geral, satisfeitas com a atuação internacional. Isso porque muitas delas esperavam que a crise externa fosse prejudicar os resultados ainda mais. 

O índice médio de internacionalização das multinacionais brasileiras apresenta uma tendência de alta: passou de 21,3% em 2012 para 22,9% em 2013. 

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