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JBS vende unidade de confinamento no Canadá

O negócio envolve a operação de confinamento e uma fazenda adjacente, localizados em Brooks (Alberta)

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Por Redação
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A JBS anunciou nesta sexta-feira, 14, a venda de sua operação de confinamento de gado no Canadá. A unidade pertencia à JBS Food Canadá, uma subsidiária indireta da empresa. Segundo comunicado, o negócio envolve a operação de confinamento e uma fazenda adjacente, localizados em Brooks (Alberta). A compradora, MCF Holdings, vai desembolsar cerca de US$ 40 milhões.

O acordo prevê que a MCF vai continuar fornecendo gado para a unidade de produção de carne bovina da JBS Canadá em Brooks. De acordo com o comunicado da empresa, a conclusão da transação está condicionada à aprovação pelas autoridades competentes.

Grupo J&F está se desfazendo de ativos para reforçar o caixa Foto: Paulo Whitaker/Estadão

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O negócio faz parte da estratégia do grupo J&F de se desfazer de ativos para reforçar o caixa e fazer frente ao endividamento. Esta semana, já havia sido fechada a venda da Alpargatas para a Itaúsa (holding de investimentos do Itaú) e Cambuhy/Brasil Warrant (braços de investimento da família Moreira Salles), por R$ 3,5 bilhões em dinheiro.

O acordo envolveu a participação de cerca de 54% da J&F na empresa, fabricante das sandálias Havaianas. Em novembro de 2015, a holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista havia comprado, por R$ 2,7 bilhões, a participação de 44% da Camargo Corrêa na Alpargatas. Depois disso, ainda elevaram sua fatia para os 54% vendidos esta semana.

A J&F teve ainda uma outra boa notícia no que se refere à venda de ativos. Esta semana, a Justiça liberou a venda dos ativos sul-americanos da JBS para a rival Minerva. O acordo, de US$ 300 milhões, foi fechado no início de junho, mas bloqueado três semanas depois pela Justiça, sob o argumento de que o negócio era “prematuro”, diante das indefinições acerca da delação premiada feita pelos controladores da companhia.

Na decisão na qual concedeu a liminar para destravar a transação, o desembargador federal Olindo Menezes afirmou que o pedido para bloquear a operação era “ilegal e abusivo”.

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