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Justiça suspende venda de 66% do campo de Carcará pela Petrobrás

De acordo com a Federação Nacional dos Petroleiros, como empresa mista a petroleira tem que fazer licitação para vender qualquer um de seus ativos

Por Renato Carvalho
Atualização:

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) informou que a 2ª Vara Federal de Sergipe concedeu liminar nesta segunda-feira, 17, suspendendo a venda de 66% da participação da Petrobrás no campo de Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos, para a norueguesa Statoil por US$ 2,5 bilhões. Segundo a FNP, que representa parte dos empregados da Petrobrás, a liminar foi dada em ação popular, que argumentava que a estatal cometeu irregularidades no processo de venda do campo ao optar por não realizar licitação.

A Petrobrás já havia fechado a venda de sua fatia no Campo de Carcará para a norueguesa Statoil por US$ 2,5 bilhões Foto: Agência Petrobrás

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"Como empresa mista, ela obrigatoriamente tem que fazer licitação para vender qualquer um de seus ativos. Caso contrário, a ação é caracterizada como ilegal ou até mesmo ato de "lesa-pátria", uma vez que a venda traria prejuízos econômicos e ambientais imensuráveis para o Brasil", diz comunicado da FNP. A Petrobrás já havia fechado a venda de sua fatia no Campo de Carcará para a norueguesa Statoil por US$ 2,5 bilhões. Em Fato Relevante, a estatal ressalta que já havia recebido US$ 1,25 bilhão pela operação, valor que foi utilizado integralmente para liquidação parcial antecipada de um contrato de financiamento entre a sua subsidiária Transportadora Associada de Gás (TAG) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A companhia informa que tomará as medidas judiciais cabíveis em prol de seus interesses e dos investidores.