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Levy diz que reforma do PIS/Cofins é neutra em arrecadação, mas boa em eficiência

O ministro da Fazenda afirmou que o objetivo do governo é votar a proposta ainda no segundo semestre

Por Victor Martins e Bernardo Caram
Atualização:
Levy ressaltou a importância de uma reforma do PIS/COFINS e do ICMS, principal imposto dos Estados Foto: Dida Sampaio/Estadão

O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou, ao sair do café da manhã com parlamentares no ministério, que a reforma do PIS/Cofins é a que já foi anunciada anteriormente, mudando o que o governo admite como crédito e como as pessoas creditam. "Isso aumenta a quantidade de crédito e obviamente vai ter de ajustar a alíquota para refletir isso, mas é uma reforma neutra em termos de arrecadação, mas muito boa em termos de eficiência para as empresas", explicou o ministro. 

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"É uma simplificação fenomenal para todas as indústrias. É aquele negócio de aumento da produtividade, agenda do crescimento", disse. Nesta tarde, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, irá se reunir com parlamentares para dar detalhes técnicos de como se darão essas mudanças. 

José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, avaliou a medida como positiva ao sair do encontro com o ministro. "É uma reforma muito razoável, com o objetivo de ajudar os Estados e o pacto federativo. A proposta é muito positiva. É um pacote de retomada", disse.

Após tomar café da manhã com líderes da base aliada na sede do Ministério da Fazenda, Levy fez questão de ressaltar a importância de uma reforma do PIS/COFINS e do ICMS, principal imposto dos Estados. "A reforma do PIS/COFINS é extremamente importante na agenda do crescimento", disse Levy durante audiência pública na Câmara dos Deputados. O ministro afirmou que o objetivo do governo é votar a proposta ainda no segundo semestre. 

O ministro se colocou à disposição da Casa para discutir o assunto, que, de acordo com ele, aumenta a produtividade da economia. "Queremos enviar (o projeto), o mais rápido possível e de forma breve", ressaltou Levy, que fez questão de afirmar que a participação da Câmara dos deputados "será fundamental". O ministro reconheceu que insumos e créditos têm um reconhecimento complexo, assim como acontece com o ICMS. "A intenção é transformar isso num sistema mais simples de crédito financeiro", ponderou Levy. 

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