PUBLICIDADE

Maioria do PMDB apoia fechamento de questão sobre a reforma da Previdência, diz Jucá

O presidente nacional do partido, senador Romero Jucá (RR) disse que o consenso existe tanto entre a bancada da sigla na Câmara quando na Executiva da legenda

Por Renan Truffi
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá (RR), disse nesta quarta-feira, 6, que já há "maioria" a favor do fechamento de questão na votação da reforma da Previdência tanto entre a bancada do partido na Câmara quanto na Executiva da sigla. A direção da legenda se reúne hoje, às 16h, para decidir qual será a posição oficial do partido na apreciação da proposta.

+ Tucanos estão vacilando sobre a reforma da Previdência, diz presidente do PSDB "Vamos discutir o fechamento de questão na Executiva do partido hoje, às 16 horas. Entendo que é um pleito da bancada da Câmara e, portanto, devemos fechar questão para a votação [da reforma da Previdência] na Câmara dos Deputados", disse. "Já tem apoio da maioria da bancada e da Executiva [a favor da reforma da Previdência]", explicou.

O presidente do PDMB, Romero Jucá,disse que a sigla mudará por causa de um estratégia de repaginação do partido Foto: Dida Sampaio/Estadão

PUBLICIDADE

Líder do governo no Senado, Jucá disse que espera que o posicionamento do PMDB possa fazer com que outros partidos sigam a mesma posição. "É importante que um partido tenha um posicionamento claro quanto a isso [reforma da Previdência]. O PMDB vai, na vanguarda, fechar esse posicionamento esperando até que outros partidos possam seguir a mesma posição. Eu não posso falar por outros partidos, mas ideal é que outros partidos da base pudessem seguir esse posicionamento", afirmou.

+ PTB afirma que fechou questão sobre a reforma da Previdência Apesar do pedido, Jucá disse que "não vai cobrar posição de ninguém". "[O PMDB] precisa fechar questão não só pra dar exemplo como para mostrar a importância desse tema", argumentou. "É importante que o PMDB possa puxar esse cordão dos partidos da base que têm responsabilidade com futuro. [Partido] não vai cobrar posição de ninguém, mas cada um deve ter a leitura do quanto é importante essa posição", reforçou.

+ Relator da reforma na Câmara diz que governo tem 310 votos a favor da Previdência Questionado sobre eventuais punições a parlamentares que votem de forma contrária à reforma, Jucá deu a entender que isso será analisado posteriormente, mas não descartou esse tipo de medida. "Vamos verificar depois [punição a parlamentares do PMDB], não queremos discutir punição agora. Aqueles parlamentares que tiverem contra o partido...serão levados em conta em todos os momentos que o partido tiver que se pronunciar", respondeu.

+ Maior problema do Brasil não é a Previdência, diz Lula Sobre as previsões de votação da Previdência no Senado, Romero Jucá disse que a ideia é que o tema possa ser apreciado na Casa em fevereiro de 2018. "O calendário depende do deputado Rodrigo Maia [DEM-RJ] e da pauta de votação na Câmara. Agora, votando na Câmara, e já está apertado para votar, a discussão e votação no Senado só se dará em fevereiro", disse.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.