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Marun afirma que data limite para votar Previdência é fevereiro

Ministro da Secretaria de Governo disse ainda que está com a ideia de que faltam 40 votos para aprovação

Por Carla Araujo
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse nesta quarta-feira, 14, após reunião com o presidente Michel Temer, no Palácio da Alvorada, que veio buscar orientações para uma reunião que terá na quinta-feira, 15, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para poder tratar da votação da reforma da previdência e afirmou que "está chegando a hora da verdade". 

Para Marun, não é impossível aprovar a matéria. Foto: Dida Sampaio/Estadão

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"Continuamos confiantes que é possível aprovar, temos ainda o desafio de conquistar alguns votos", disse, afirmando que ainda está com a ideia de que faltam 40 votos. "É a metade daqueles que se declaram indecisos", completou.

O ministro reafirmou que a votação tem que acontecer ainda este mês. "A data limite nos entendemos que é fevereiro, o presidente Rodrigo - nas vezes que com ele conversei - também tem esse entendimento, então está chegando a hora da verdade", destacou.

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Para Marun, não é impossível aprovar a matéria. Ao destacar a reunião com Maia e o encontro com Temer, o ministro classificou os dois "como protagonistas deste processo". "Estabelecemos a estratégia de tentar já na segunda-feira fazer uma reunião com os líderes para que eles nos tragam as avaliações mais atualizadas das suas bancadas e avançarmos", destacou. 

Questionado sobre se o governo acredita que haverá pressão dos empresários pela reforma, Marun disse que considera que haverá apoio "dos setores lúcidos da sociedade". "Hoje quem está contra a reforma são os desinformados e os que defendem suas próprias regalias", afirmou. 

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Marun disse ainda que a estratégia de colocar o texto ainda sem a garantia dos 308 votos é uma decisão que será tomada por Rodrigo Maia. "Nós estamos lutando para que esse esforço traga ao presidente Rodrigo e às lideranças da base a necessária segurança para que seja posta em votação e que seja vitoriosa essa questão tão importante", declarou. 

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