PUBLICIDADE

Publicidade

Marun diz que discussão da reforma será iniciada na Câmara mesmo sem os votos necessários

Ministro Carlos Marun participou nesta quinta-feira de reunião na residencia oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia; governo precisa de 308 votos favoráveis para aprovar a reforma da Previdência

Por Igor Gadelha
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), afirmou nesta quinta-feira, 15, que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), dará início à discussão oficial da reforma da Previdência no plenário da Casa na próxima terça-feira, 20, mesmo sem ter os 308 votos mínimos necessários para aprovar a matéria.

+ Maia já prepara um discurso para engavetar a reforma da Previdência

Em entrevista após reunião com Maia na residência oficial da presidência da Câmara, Carlos Marun disse ter a consciência de que o governo terá de trabalhar na próxima semana em busca de apoio para a proposta.

Ministro Carlos Marun participou nesta quinta de reunião na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia Foto: André Dusek/Estadão

PUBLICIDADE

"Estamos avançando. Saio com a confiança redobrada", declarou o ministro, dizendo ter encontrado o parlamentar fluminense "muito motivado" na articulação para aprovar a reforma. 

+ Entenda a Reforma da Previdência

O ministro afirmou que combinou com o presidente da Câmara uma reunião com líderes de partidos da base aliada na noite de segunda-feira que vem, 19, para discutir as estratégias para aprovação da matéria. 

"Temos consciência de que ainda temos trabalho a realizar na próxima semana", destacou Marun.

Publicidade

O emedebista admitiu que a reforma ainda enfrenta resistência em todas as bancadas da base governista. "Temos confortável maioria em todas as bancadas, mas ainda temos resistências", afirmou. 

Carlos Marun disse não ter tratado de votos com o presidente da Câmara na reunião desta quinta-feira e ressaltou que governistas só voltarão a contá-los a partir da próxima segunda. 

Segundo ele, pelos últimos cálculos feitos pelo governo há alguns dias, ainda faltavam cerca de 40 votos para o governo alcançar o quórum mínimo necessário para aprovar a matéria. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.