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Melhoras em saúde e educação

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Por Redação
Atualização:

Entre os temas analisados pelo Fórum Econômico Mundial, os únicos a indicarem melhora nos dois últimos anos foram saúde e educação fundamental (de 88.º para 77.º lugar) e educação superior e treinamento (da 66.ª para a 41.ª posição). Segundo Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, a educação está mais inclusiva e os empresários estão percebendo melhora na qualificação da mão de obra, mas os dados mostram que o índice ainda é muito ruim.O tema em que o Brasil está melhor é o tamanho do mercado, na nona colocação. O País tem o sexto maior mercado doméstico e o sétimo maior Produto Interno Bruto (PIB), embora a taxa de exportação como proporção do PIB esteja entre as mais baixas, na 140.ª posição.Na outra ponta, a eficiência do mercado de produtos continua a ser o pior tema para a competitividade, com o Brasil em 123.º lugar. Esse item leva em conta, entre outros problemas, a demora para a abertura de um negócio.Arruda destacou a importância da questão tecnológica. O Brasil está em 58.º lugar no tema de prontidão tecnológica, que avalia a infraestrutura e as empresas na fronteira tecnológica global. Esse não é um desempenho ruim, disse, mas o resultado representou um recuo de dez posições em dois anos e os detalhes mostram uma posição tecnológica atrasada no País em áreas como tecnologia de ponta e banda larga. Para Arruda, a perspectiva para o Brasil no ranking de competitividade de 2015 é negativa, independentemente do candidato que vencer as eleições presidenciais. Isso porque, ao que tudo indica, nenhum partido conseguirá governar com amplo apoio no Congresso para fazer as reformas necessárias. / F.L.

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