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Mercados tranqüilos em dia de Copom

O balanço das contas externas do País trouxe a perspectiva de entrada de investimentos direitos de R$ 17,999 bilhões em 2002. No final da tarde, o Copom deve anunciar a decisão sobre a Selic. A expectativa é de manutenção dos juros em 19% ao ano.

Por Agencia Estado
Atualização:

Durante esta manhã, os investidores permaneceram atentos à divulgação do balanço das contas externas do País. Um dos dados mais importantes é a previsão de que, neste ano, os investimentos diretos somarão US$ 19,999 bilhões. Para 2002, a expectativa é de um total de US$ 17,999 bilhões. Na perspectiva anterior do Banco Central (BC), a previsão era de que os recursos diretos somassem US$ 16,099 bilhões no próximo ano. Os números não mexeram com os mercados, mas, de qualquer forma, confirmam a tendência positiva para a entrada de recursos em 2002. O resultado da reunião mensal do Comitê de Política Monetária (Copom), que reavalia a Selic, a taxa básica de juros da economia, não cria muita expectativa entre os investidores. A maioria dos analistas acredita que o Copom deve decidir pela manutenção da taxa em 19% ao ano. No mercado de juros, há pouco, os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagavam juros de 19,870% ao ano, frente a 20,150% ao ano ontem. No mercado cambial, o dólar comercial chegou ao patamar mínimo do dia em R$ 2,2830 e, no início da tarde, era vendido a R$ 2,2880, em baixa de 1,59%. Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), depois da forte alta de ontem, muitos investidores realizaram o lucro, ou seja, embolsaram o ganho conseguido nos últimos dias. Às 15h10, a Bovespa operava com alta de 0,33%. O volume financeiro durante a manhã foi de R$ 273 milhões, projetando para o encerramento dos negócios um giro ao redor de R$ 700 milhões. Argentina Na Argentina, o índice Merval da Bolsa de Buenos Aires operava em queda de 2,40% no começo da tarde devido a rumores de default (calote) da siderúrgica Acindar, sócia da Belgo Mineira, segundo apurou a correspondente Marina Guimarães. Embora a empresa não tenha confirmado ou desmentido esses rumores, o mercado já dá como certo o default, que pode ser o começo de um calote mais amplo. Artigo publicado hoje pelo jornal Financial Times qualifica a decisão do governo argentino em não declarar um default de sua dívida de uma "determinação imoral, politicamente insustentável e economicamente insana". Investimentos Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado e o ranking dos investimentos na primeira quinzena de dezembro.

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