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Ministros do STF criticam paralisação de caminhoneiros

Decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello chamou a greve de 'absurdo'; para Gilmar Mendes, situação é 'crise'

Foto do author Amanda Pupo
Por Rafael Moraes Moura , Teo Cury e Amanda Pupo (Broadcast)
Atualização:

BRASÍLIA - A manifestação de caminhoneiros por todo o País foi criticada reservadamente por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante a sessão plenária desta quinta-feira, 24. O ministro Gilmar Mendes chamou a situação de "crise", enquanto o decano da Corte, ministro Celso de Mello, classificou o episódio um "absurdo" que faz os brasileiros de "reféns".

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Os dois comentaram entre si os bloqueios nas rodovias federais, enquanto o plenário fazia uma votação simbólica para reconduzir por mais dois anos a ministra Rosa Weber no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O comentário dos ministros pôde ser ouvido, já que o áudio da sessão capturou a fala de uma conversa privada dos dois.

Ministro do STF Celso de Melloclassificou greve de caminhoneiros de "absurdo" que faz os brasileiros de "reféns" Foto: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO

"Que crise, hein? Guiomar (mulher de Gilmar Mendes) está na rua agora, cara, diz que está impossível de...", disse Gilmar Mendes.

Celso de Mello respondeu: "É um absurdo. Quer dizer, faz-nos reféns. Tudo bem que eles possam até ter razão aqui ou ali, mas isso é um absurdo. Minha filha está vindo de São Paulo para cá e diz que está tudo...".

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Na última quarta-feira (23), o juiz federal Marcelo Rebello Pinheiro, do Distrito Federal, atendeu ao pedido da União e concedeu liminar para assegurar a imediata liberação do tráfego em seis rodovias federais: BR-040, BR-050, BR-060, BR-070, BR-080 e BR-251.

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