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Momento econômico atual é para ficar quieto, diz presidente da Bayer

Van der Loo afirmou, no evento de premiação do Estadão Empresas Mais, que o cenário macroeconômico é de apreensão e que 2016 será mais do mesmo

Foto do author Aline Bronzati
Por Monica Scaramuzzo , Aline Bronzati (Broadcast) e Luiz Guilherme Gerbelli
Atualização:
O presidente da Bayer no Brasil, Theo Van der Loo Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

O presidente da Bayer no Brasil, Theo Van der Loo, disse que o cenário macroeconômico atual é de apreensão e que em 2016 será mais do mesmo. Van der Loo participou da cerimônia de premiação do ranking Empresas Mais, elaborado pelo Estadão e a Fundação Instituto de Administração (FIA).

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Loo disse que o momento atual é para ficar quieto e esperar para ver como os rumos da economia irão se comportar. Loo disse que é a favor da união para se governar o País e espera a melhora do ambiente político. 

Cielo. O presidente da Cielo, Rômulo Dias, afirmou que momento atual da economia e da política brasileira requer um "esforço de cidadania" entre o executivo, legislativo e empresários.

"Estamos preparados para qualquer cenário (político). Independentemente de qualquer posicionamento, é preciso pensar no País e não no quanto pior melhor", disse Dias.

Cosan. O empresário Rubens Ometto Silveira Mello, presidente do conselho de administração do grupo Cosan, diz que a crise econômica pode ser oportunidade para os negócios. "Sou otimista sobre os meus negócios", destacou.

Ometto diz que é a favor de se manter as regras do jogo, quando perguntado sobre um possível risco de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT).

O executivo, que é fundador da Cosan, que é sócia da Raizen, junto com a Shell, e também da Comgás e Rumo ALL.

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Ale. O empresário Marcelo Alecrim, presidente do grupo Ale, quarta maior distribuidora de combustíveis do País, disse é preciso respeitar o que foi apurado nas urnas nas últimas eleições, referindo - se sobre um eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O setor de combustíveis, segundo ele, tem sido impactado pela economia.

Banco do Brasil. O Banco do Brasil não cogita revisar novamente suas projeções de desempenho para este ano ainda que pese um cenário cada vez mais desafiador, de acordo com o presidente da instituição, Alexandre Abreu. As expectativas do banco, conforme ele, estão dadas, e não há razões para alterá-las neste momento.

"O BB se preparou para trabalhar em um ano bastante desafiador. Nosso guidance está dado, não há nenhuma razão para modificá-lo neste momento. Evidentemente que em um cenário cada vez mais desafiador, é preciso redobrar os cuidados", afirmou Abreu.

Apesar disso, o presidente do BB disse que está otimista de que o banco atravessará a fase atual e sairá fortalecido. Sobre inadimplência, ele disse que os calotes estão estáveis e tendem a se comportar conforme guidance do banco. O BB não dá projeção para o índice de inadimplência, apenas, para o indicador de provisões sob a carteira de crédito.

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