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MRV tem lucro de R$ 141 milhões no 1º trimestre, alta de 2,3%

A maior construtora do Minha Casa Minha Vida atribuiu o incremento do lucro à evolução contínua das operações de lançamento, vendas e construção de imóveis, com ganhos de escala e aumento de produtividade

Foto do author Circe Bonatelli
Por Circe Bonatelli (Broadcast)
Atualização:

A MRV Engenharia, maior construtora do Minha Casa Minha Vida (MCMV), teve lucro líquido de R$ 141 milhões no segundo trimestre de 2017, alta de 2,3% em relação ao mesmo período de 2016. No semestre, o lucro totalizou R$ 271 milhões, crescimento de 2,1% nas mesmas bases de comparação. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 191 milhões no segundo trimestre, expansão de 18,2%. No semestre, o Ebitda bateu em R$ 350 milhões, alta de 12,3%. A margem Ebitda encerrou o semestre em 16,3%, ganho de 1,4 ponto porcentual.

Expansão nos lançamentos contribuiu para a melhora nos resultados da MRV no 1º trimestre Foto: Divulgação

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A receita líquida no segundo trimestre foi de R$ 1,129 bilhão, um aumento de 2,9%. No semestre, a receita atingiu R$ 2,143 bilhões, alta de 2,7%. Em sua apresentação de resultados, a MRV atribuiu o incremento do lucro à evolução contínua das operações de lançamento, vendas e construção de imóveis, com ganhos de escala e aumento de produtividade. A companhia também teve melhora na linha de equivalência patrimonial, que absorve os resultados das subsidiárias Log Commercial Properties, Urbamais, Prime e MRL. Essa linha foi negativa em apenas R$ 3 milhões, 78% menos do que um ano antes, principalmente devido ao ajuste das operações da Prime. Por outro lado, o lucro líquido sofreu o efeito do aumento nas despesas com o pagamento da dívida. A MRV reportou resultado financeiro líquido positivo de R$ 38 milhões, queda 25,2% na comparação anual. Isso aconteceu porque as despesas financeiras subiram 139%, para R$ 41 milhões, decorrente da evolução do saldo médio da dívida.

No primeiro trimestre, a construtora concluiu a 9ª Emissão de Debêntures no valor de R$ 750 milhões e a emissão do CRI no valor de R$ 99 milhões. No segundo trimestre foi amortizada integralmente a 6ª emissão de debêntures, totalizando R$ 264 milhões.

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