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Não tem condição temporal de votar a reforma da Previdência este ano, diz deputado do DEM

Um dos vice-líderes do governo na Câmara, Danilo Forte (DEM-CE) avalia que adiar a votação para o início de 2018 ajudará o governo, pois assim haveria mais tempo para a campanha a favor da proposta surtir efeito junto à sociedade

Por Igor Gadelha
Atualização:

BRASÍLIA - Um dos vice-líderes do governo na Câmara, o deputado Danilo Forte (DEM-CE) afirmou nesta terça-feira, 12, que não há mais condições temporais de votar a reforma da Previdência no plenário Casa ainda neste ano. 

Na avaliação dele, adiar a votação para início de em 2018 ajudará o governo, na medida em que haverá tempo para que a propaganda sobre a proposta melhore a percepção da sociedade e, assim, diminua a pressão da população sobre os parlamentares.

INFOGRÁFICO Entenda a reforma da Previdência

Danilo Forte (foto) ponderou que os deputados querem uma sinalização mais forte do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), de que vai pautar a reforma da Previdência na Casa. Foto: André Dusek/Estadão

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"Não há condições temporais de se votar. O deputado ainda está aqui na Câmara obrigado, cumprindo tabela", disse Forte ao Broadcast Político. Ele lembrou, na próxima semana, a última antes do início do recesso parlamentar, não haverá tempo. 

Isso porque o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), só marcou sessões plenárias das 17h de segunda-feira, 18, às 21h de quarta-feira, 20. Nesse intervalo, haverá sessão do Congresso para votar o Orçamento de 2018 na terça-feira, 19.

Embora preveja um cenário melhor para votar a matéria em fevereiro de 2018, Forte ponderou que os deputados querem uma sinalização mais forte do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), de que vai pautar a reforma da Previdência na Casa. 

++Contra a reforma da Previdência, oposição anuncia que vai obstruir até votação do Orçamento de 2018

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Segundo o deputado do DEM, os parlamentares querem ainda que o texto votado na Câmara seja aprovado sem mudanças pelos senadores, para que a proposta não precise retornar para nova análise dos deputados.

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